Acusado de tráfico de influência, executivo recebe o perdão do presidente sul-coreano
Texto: Matheus Q. Pera
Quem acompanha as notícias relacionadas à economia mundial, sabe que a Coréia do Sul segue com boa saúde financeira e que o poder empresarial pesa muito mais que a lei naquele país. Mas casos de corrupção não são vistos apenas por aqui, pois qualquer país dito desenvolvido pode contar com pessoas mal-intencionadas. O presidente da Hyundai, Chung Mong-koo, por exemplo, foi declarado culpado em um caso explosivo de subornos e tráfio de influências, que respingou na cúpula política e empresarial do país. Porém, o executivo-chefe de uma das maiores fabricantes do planeta recebeu uma sentença leve e, agora, recebeu o perdão do presidente da república sul-coreana.
Lee Myung-bak, chefe de estado da Coréia do Sul, que havia declarado estar "pessoalmente oposto" à decisão judicial, teria perdoado de todas as formas os "pecados" do presidente da Hyundai e seus cúmplices. Mong-koo nem sequer chegou perto de alguma prisão em sua sentença, mas o restante dos executivos acusados estaria "tendo problemas ao realizar negócios no exterior". Consternado com os fatos, o governo teria desculpado a cúpula diretora da Hyundai, assim como o chefe dos conglomerados industriais SK Group e Hanwha. A esperança, segundo a assessoria da presidência, seria de que "os homens de negócio conseigam a revitalização da economia, criando postos de trabalho através de suas ações e explorando outros mercados. Tudo, como se pode ver, pela economia. O caso das duas empresas citadas por último, aliás, não estão relacionados, mas têm seu tom de gravidade. O presidente do SK Group foi preso por fraude, enquanto o executivo-chefe da Hanwha teria ordenado uma briga para vingar o assalto que alguns trabalhadores de um bar teriam feito a seu filho. No total, o presidente da Coréia do Sul teria perdoado cerca de 341 mil executivos e políticos do país.
A Coréia do Sul é um país que deve quase toda a solidez de sua economia atual aos grupos citados acima: Hyundai (que adquiriu a então-quase-falida Kia), SK Group e Hanwha. Eles seguiram o modelo dos keiretsus japoneses, empresas que se aliam em torno de interesse comum, e não é segredo que a corrupção é aceita pelo governo devido ao capital atraído pelos conglomerados ao país. Vale ressaltar que o próprio Mong-koo não recebeu a pena de prisão pelo fato de se temar criar um perigoso vazio no alto cargo da Hyundai, algo inadmissível para o avanço da economia sul-coreana. Na Coréia do Sul, o crime parece compensar. Ao menos se você tiver um bom emprego.
Fonte:AutoDiário / NOTÍCIAS / 13.08.2008 - 14h10
SOS JJ JUSTICE - como isto é possível?!?!?! JUSTIÇA < ECONOMIA
Por favor ajude-nos à salvar a vida do nosso pai, CHONG JIN JEON. Ele é uma grande vítima de perseguição política e poder econômico, perseguido pelos grandes líderes da Coréia do Sul. Ele É INOCENTE e seu suposto crime É MUITO MENOS do que estes criminosos, quem foram perdoados (oficialmente no dia 15/08/2008). Como isto é JUSTO?!?! Ele encontra-se preso na Polícia Federal há mais de 2 anos, aguardando a extradição para à Coréia.
Por favor assista ao nossos vídeos; WWW.YOUTUBE.COM/JEONJUSTICE
Antecipadamente gratas, Jeniffer, Suely, e Bonnie JEON
JUSTIÇA!!!
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