Este blog tem o intuito de revelar toda a verdade do caso em que Chong Jin Jeon foi preso sob falsas acusações de fraude cometidos pela ASIA Motors.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Hyundai terá fábrica no País, apesar da disputa de US$ 1 bi com o governo

Montadora desconsidera pendência e planeja fábrica, também de US$ 1 bi, em Piracicaba, no interior de São Paulo

Cleide Silva

A montadora coreana Hyundai prepara sua chegada a São Paulo com apoio do governo do Estado, que negocia a instalação de uma fábrica de carros populares em Piracicaba. As negociações ocorrem sem que a empresa tenha encontrado solução para uma dívida bilionária com o governo federal deixada pela sua ex-subsidiária Asia Motors nos anos 90.

Corrigido, o calote é de cerca de R$ 1,6 bilhão (US$ 1bilhão) e teve origem quando a Asia Motors do Brasil -, empresa que tinha 51% do capital nas mãos da Asia Motors da Coréia e 49% com um sócio brasileiro e um coreano -, inscreveu-se no Regime Automotivo e prometeu construir uma fábrica na Bahia. Com isso, importou mais de 70 mil carros com abatimento de impostos, mas o projeto não saiu do papel.

A Asia foi incorporada à Kia Motors coreana, adquirida pela Hyundai em 1998. As duas companhias alegam que não tinham responsabilidade sobre as atividades da Asia Motors do Brasil e não assumem a dívida. Há vários anos os envolvidos travam disputas na Justiça.

O secretário adjunto de Desenvolvimento, Luciano de Almeida, confirmou ontem, por meio de sua assessoria, que o Estado quer atrair a nova montadora, que promete um investimento de cerca de US$ 1 bilhão, segundo declarações recentes do presidente mundial do grupo, Chung Mong-Koo.

"Como a dívida é com a União, o governo de São Paulo não entra nessa seara", disse Almeida. Ele não deu detalhes da negociação realizada com um grupo de executivos que está no País desde segunda-feira.

Ontem, o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, que passou o dia em São Paulo, recebeu o vice-presidente da Hyundai, In Seo Kim. Ele informou sobre a intenção do investimento e perguntou se o ministro poderia interceder junto ao governo para solucionar o problema da dívida.

Segundo assessores, Jorge respondeu que "nem o Ministério do Desenvolvimento, nem a Fazenda e nem o presidente Lula têm autonomia para discutir o problema". O débito está inscrito na dívida ativa da União e só pode ser cancelado por meio de lei ou medida provisória aprovada pelo Congresso.

Fontes que acompanham as negociações dizem que a empresa já teria escolhido Piracicaba para erguer a fábrica, com capacidade para 100 mil veículos ao ano. Coincidentemente, Almeida é natural da cidade, que fica a 170 quilômetros da capital paulista. Recentemente, o Estado ficou com a nova fábrica da Toyota, que será instalada em Sorocaba. Antes de São Paulo, os coreanos se reuniram com os governos do Rio e de Minas.

FÁBRICA DA CAOA

A Hyundai já tem em Anápolis (GO) uma fábrica com sua marca, mas ela pertence ao empresário brasileiro Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do grupo Caoa, que investiu R$ 400 milhões no projeto. Ele adquiriu o direito de uso da marca e batizou a fábrica de Hyundai/Caoa. Por meio de pagamento de royalties, produz os minicaminhões HR e, em 2009, iniciará a produção do utilitário-esportivo Tucson.

"Mesmo que a Hyundai venha a construir uma fábrica própria, meus investimentos serão mantidos", disse Andrade. Segundo ele, contrato assinado em maio lhe dá garantias de produzir "veículos de maior valor agregado" e de seguir como importador oficial de veículos fabricados localmente.

Andrade informou que está "robotizando" a fábrica para iniciar a produção do Tucson, que consumirá mais R$ 300 milhões. Um ano depois, iniciará a produção de um terceiro veículo com novo aporte de R$ 300 milhões.

Montadora herdou dívida da Asia Motors

Asia ganhou subsídio para construir fábrica na Bahia, mas não cumpriu acordo O grupo Hyundai produz cerca de 6 milhões de veículos por ano, metade na Coréia, onde é líder de mercado. A empresa é dona da Kia Motors que, nos anos 90, controlava a Asia Motors. Com o boom de novas montadoras que chegaram ao Brasil nos anos 90, a Asia também anunciou uma filial na Bahia.

Na época, o Regime Automotivo beneficiava com isenção de 50% de impostos as importações de veículos trazidos pelas companhias que teriam fábricas locais. A Asia chegou a importar 70 mil veículos, a maioria minivans Towner e Topic, que foram sucesso de vendas.

Uma crise da empresa na Coréia e desentendimentos entre os sócios no Brasil derrubaram o projeto da fábrica, que chegou a ter cerimônia de pedra fundamental com o presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador Antônio Carlos Magalhães. O terreno depois foi repassado para a Ford.

Sem fábrica, a Asia teria de recolher os impostos não pagos no período em que beneficiou-se do regime automotivo, além de multa. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, o valor original era de US$ 217 milhões. Advogados que acompanham o caso dizem que, convertido em reais e corrigido, o débito está perto de R$ 1,6 bilhão, praticamente o valor que a Hyundai pretende investir agora.

Estão envolvidos na ação de cobrança o empresário Washington Armênio Lopes, presidente da Asia Motors do Brasil e Chong Jin Jeon, sócio coreano que vivia no Brasil. Eles eram importadores de veículos da Asia Motors desde 1993. Em 1997 fizeram parceria com a Asia da Coréia.

A empresa coreana passou a deter 51% das ações e eles ficaram com 49%. A Hyundai comprou a Kia em 1998. No ano seguinte, o plano da fábrica foi descartado. Desde então, uma batalha judicial tenta deixar a conta nas mãos de Lopes e de Jeon e isentar a Kia e a Hyundai.

Fontes a par das negociações entre o grupo de coreanos e o governo de São Paulo afirmam que a Hyundai está certa que provará na Justiça sua isenção no caso da dívida.

O advogado Fabiano Robalinho, do Escritório de Advocacia Sergio Bermudes, representante da Kia Motors Corporation no Brasil, informa que a Justiça da Bahia, onde o caso corre, já declarou, em primeira instância, que a empresa não tem responsabilidade sobre a dívida. A Kia alega ter sido enganada pelos sócios brasileiros na ação de aumento de capital da Asia Motors do Brasil, fato que teria inviabilizado o projeto. Os ex-sócios dizem o contrário.

Jeon foi preso no fim de 1999 na Coréia, quando visitava o país. Ficou detido por um ano e meio. Foi julgado e condenado a dez anos por ações fraudulentas que teria praticado na Asia brasileira. Fugiu para o Brasil e hoje está preso na sede da Polícia Federal de São Paulo aguardando decisão de extradição.

Fonte: O ESTADO S.P. / 16.08.2008 / SÃO PAULO

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Como uma empresa que tem uma multa de R$ 1,6 bilhão com o governo brasileiro consegue entrar no Brasil para construir uma fábrica???? QUANDO é que o governo brasileiro vai cobrar e receber este montande de dinheiro que deveria voltar para o povo??? Por que uma empresa que nem construiu e nem cumpriu sua promessa de construir uma fábrica, recebendo todos os incentivos, consegue entrar no mercado brasileiro sem BARREIRAS?!?!?!?! COMO isto é possível???

Lula evita reunião com Hyundai

Empresa tem di’vida de R$ 1 bilhão com o governo

Denise Chrispim Marin
Renata Veríssimo
BRASÍLIA

O Paláciodo Planalto teve o cuidado de negar, na semana passada, pedido de audiência do presidente mundial do grupo coreano Hyundai, Chung Mong-Koo, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cautela impediu que Lula recebesse um insólito pedido de perdão da dívida de cerca de R$ 1 bilhão da empresa com a Receita Federal. A Kia Motors Corp., comprada pela Hyundai em 1998, foi beneficiada por um pacote de incentivos para a atração de investimentos. Não construiu a fábrica prometida e deixou em descoberto uma conta que, até hoje, o governo não tem de quem cobrar.

Sem pisar no Palácio do Planalto, o executivo aproveitou para expor ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) os planos da companhia de investir US$ 1 bilhão em uma nova fábrica no Brasil. Fontes do governo viram no movimento uma tentativa do empresário coreano de convencer parlamentares a aprovar uma lei de perdão à dívida – iniciativa que só o Congresso pode adotar. Em abril, executivos da montadora coreana participaram da inauguração da fábrica da Hyundai em Anápolis (GO), ao lado de Lula. O investimento nessa fábrica foi feito pelo Grupo Caoa, de capital nacional.

O imbróglio começou em 1996, quando o governo Fernando Henrique Cardoso adotou pacote de incentivos para empreendimentos no Nordeste e Centro-Oeste. A Asia Motors, pertencente à Kia, se inscreveu no programa e prometeu construir uma fábrica na Bahia. Passou a usufruir deisenção de imposto de importação de veículos da matriz e outros benefícios fiscais. Em 1999, desistiu do projeto. Nas contas do governo, foram importados 70 mil veículos.

Como não cumpriu a contra partida, a Asia estaria sujeita à cobrança dos imposto sede multa, cujo valor original era de US$ 217 milhões. Hoje, seria de R$ 1 bilhão. O governo acabou sem ter de quem cobrara dívida. O caso dividiu-se em várias batalhas judiciais – da Receita contra os sócios da Asia Motors no Brasil, o brasileiro Armênio Lopes e o coreano Chong Jin Jeon; dos sócios contra a Kia e vice-versa.

Fonte: O ESTADO S.P. / NEGÓCIOS / 16.05.2007 / SÃO PAULO

Presidente da Hyundai é perdoado por governante da Coréia do Sul

Acusado de tráfico de influência, executivo recebe o perdão do presidente sul-coreano

Texto: Matheus Q. Pera

Quem acompanha as notícias relacionadas à economia mundial, sabe que a Coréia do Sul segue com boa saúde financeira e que o poder empresarial pesa muito mais que a lei naquele país. Mas casos de corrupção não são vistos apenas por aqui, pois qualquer país dito desenvolvido pode contar com pessoas mal-intencionadas. O presidente da Hyundai, Chung Mong-koo, por exemplo, foi declarado culpado em um caso explosivo de subornos e tráfio de influências, que respingou na cúpula política e empresarial do país. Porém, o executivo-chefe de uma das maiores fabricantes do planeta recebeu uma sentença leve e, agora, recebeu o perdão do presidente da república sul-coreana.

Lee Myung-bak, chefe de estado da Coréia do Sul, que havia declarado estar "pessoalmente oposto" à decisão judicial, teria perdoado de todas as formas os "pecados" do presidente da Hyundai e seus cúmplices. Mong-koo nem sequer chegou perto de alguma prisão em sua sentença, mas o restante dos executivos acusados estaria "tendo problemas ao realizar negócios no exterior". Consternado com os fatos, o governo teria desculpado a cúpula diretora da Hyundai, assim como o chefe dos conglomerados industriais SK Group e Hanwha. A esperança, segundo a assessoria da presidência, seria de que "os homens de negócio conseigam a revitalização da economia, criando postos de trabalho através de suas ações e explorando outros mercados. Tudo, como se pode ver, pela economia. O caso das duas empresas citadas por último, aliás, não estão relacionados, mas têm seu tom de gravidade. O presidente do SK Group foi preso por fraude, enquanto o executivo-chefe da Hanwha teria ordenado uma briga para vingar o assalto que alguns trabalhadores de um bar teriam feito a seu filho. No total, o presidente da Coréia do Sul teria perdoado cerca de 341 mil executivos e políticos do país.

A Coréia do Sul é um país que deve quase toda a solidez de sua economia atual aos grupos citados acima: Hyundai (que adquiriu a então-quase-falida Kia), SK Group e Hanwha. Eles seguiram o modelo dos keiretsus japoneses, empresas que se aliam em torno de interesse comum, e não é segredo que a corrupção é aceita pelo governo devido ao capital atraído pelos conglomerados ao país. Vale ressaltar que o próprio Mong-koo não recebeu a pena de prisão pelo fato de se temar criar um perigoso vazio no alto cargo da Hyundai, algo inadmissível para o avanço da economia sul-coreana. Na Coréia do Sul, o crime parece compensar. Ao menos se você tiver um bom emprego.

Fonte:AutoDiário / NOTÍCIAS / 13.08.2008 - 14h10

SOS JJ JUSTICE - como isto é possível?!?!?! JUSTIÇA < ECONOMIA

Por favor ajude-nos à salvar a vida do nosso pai, CHONG JIN JEON. Ele é uma grande vítima de perseguição política e poder econômico, perseguido pelos grandes líderes da Coréia do Sul. Ele É INOCENTE e seu suposto crime É MUITO MENOS do que estes criminosos, quem foram perdoados (oficialmente no dia 15/08/2008). Como isto é JUSTO?!?! Ele encontra-se preso na Polícia Federal há mais de 2 anos, aguardando a extradição para à Coréia.

Por favor assista ao nossos vídeos; WWW.YOUTUBE.COM/JEONJUSTICE

Antecipadamente gratas, Jeniffer, Suely, e Bonnie JEON

JUSTIÇA!!!

EUA aceitam exportar à Coréia do Sul carne de gado com menos de 30 meses

da Efe, em Seul

Os EUA e a Coréia do Sul chegaram a um acordo em Washington pelo qual só a carne bovina proveniente de gado com menos de 30 meses será exportada ao país asiático, segundo fontes oficiais sul-coreanas.

As mesmas fontes assinalaram que também não será exportada à Coréia do Sul carne com de menos de 30 meses com medula espinhal ou restos de cabeça, que também propiciam o surgimento do mal da vaca louca.

Os EUA e a Coréia do Sul decidiram estabelecer um mecanismo para verificar a idade das cabeças de gado que dão origem à carne exportada.

O acordo foi alcançado em uma reunião entre o ministro de Comércio sul-coreano, Kim Jong-hoon, e a representante de Comércio Exterior americana, Susan Schwab, para buscar uma solução para a crise.

Coréia do Sul e EUA haviam chegado a um acordo em abril para abrir o mercado do país asiático às exportações de carne bovina americana.

Mas desde 2 de maio, teve início em Seul uma onda de protestos quase diários, com o governo sendo acusado de buscar objetivos políticos em detrimento de critérios sanitários, o que logo fez despencar a popularidade do presidente Lee Myung-bak.

Nas últimas semanas, Lee tentou retificar em parte o acordo comercial, e pediu perdão em duas ocasiões à população de seu país.

O presidente sul-coreano havia se comprometido recentemente a impedir a entrada no país de carne americana de gado com mais de 30 meses, a mais suscetível ao mal da vaca louca.

Fonte: Folha Online / DINHEIRO/ 21.06.2008 - 03h55


Fotos dos protestos contra a carne norte-americana.



Fonte: Foreign Policy / 27.06.2008 - 18h44